Estetización curricular en Brasil en acción contra el ultra conservadurismo
Contenido principal del artículo
Resumen
El artículo analiza la estetización del currículo en medio del auge del ultra conservadurismo. En Brasil, el ultra conservadurismo, fuertemente vinculado al cristianismo, se ha consolidado a lo largo del tiempo y, en las últimas décadas, se ha expresado a través de cadenas de equivalencia entre diferentes grupos cristianos en oposición al marxismo cultural y a la libertad sexual y de género. Representado por iniciativas como el movimiento "Escola Sem Partido" (Escuela Sin Partido), busca reforzar los valores cristianos en la educación y combatir agendas percibidas como amenazas a sus identidades. Sostenemos que estos movimientos pueden interpretarse como antagónicos a los movimientos curriculares brasileños que apuestan por las demandas de la diferencia. Aquí abordamos movimientos que desplazan fundamentos y discursos fijos en favor de una razón singular, inspirados en Deleuze, Derrida, Foucault y Lyotard. Con Lyotard, en particular, abordamos estos movimientos como una forma de estetización curricular. En este caso, la estetización consiste en estar presente en el acontecimiento, rompiendo con identidades fijas y abriendo espacio para la experimentación. Debido a su imprevisibilidad y su implicación con lo inapresentable, este movimiento contradice la lógica ultraconservadora y la estandarización curricular. Así, la estetización curricular resiste la estandarización al rechazar modelos identitarios cerrados. Este enfoque concibe el currículo como un acontecimiento, permitiendo singularidades; desafía la programación existencial tradicional y rechaza identidades fijas. En lugar de establecer un conocimiento universal, propone un juego abierto en el que la educación no se limite a la instrucción, sino que se convierta en una experiencia estética en constante transformación.
Descargas
Métricas
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Las ediciones no tienen cargos para las y los autores ni para las y los lectores, y se incita a las y los autores a depositar sus contribuciones en otros repositorios institucionales y temáticos, con la certeza de que la cultura y el conocimiento son un bien de todos y para todos. El Cardo permite la reutilización luego de su edición (Post print) citando la autoría y la fuente original de su publicación. Su uso no puede ser con fines comerciales.
Citas
Bedinelli, T. (2016). O professor da minha filha comparou Che Guevara a São Francisco de Assis. El País, São Paulo. https://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/23/politica/1466654550_367696.htm
Beloni, C. (2022). Ideologia de Gênero x Igreja: «Não nos curvamos às mudanças da sociedade». Guiame. https://guiame.com.br/colunistas/cris-beloni/ideologia-de-genero-x-igreja-nao-nos-curvamos-mudancas-da-sociedade.html.
Biroli, F. y Parra Teixeira, R. (2022). Contra o gênero: a «ideologia de gênero» na Câmara dos Deputados brasileira. Revista Brasileira de Ciência Política, (38), 1-40. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-3352.2022.38.248884
Burity, J. y Witeze Junior, G. (2024). Teologia neoliberal: uma análise do «kit política» de Edições Vida Nova - pontos principais. REVER: Revista de Estudos da Religião, São Paulo, 24(1), 119-140. https://revistas.pucsp.br/index.php/rever/article/view/64066
Carimbão, G. (28 de maio de 2015) Deputados lançam Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana. Rádio Câmara. Entrevista concedida a Elisabel Ferriche e Lincoln Macário.Brasília.
Corazza, M. S. (2013). Artistagens, escrileitura e pós-currículo: Bate-papo com Sandra Corazza. Revista do Difere, 3(5), 1-11. https://drive.google.com/file/d/1YgZHDjWy_sNGajeDJDFAd4R_6J-77Tr8/view
Corazza, M. S. (2019). A educação no século XXI: Desafio da diferença pura. Ariús, 15(1), 9-16. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/250667/000758403.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Corazza, M. S. (2019). O direito à poética na aula: Sonhos de tinta. Revista Brasileira de Educação, 24, 1-15. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782019240040
Costa, H. C. y Cunha, E. V. R. (2019). Da expectativa de controle ao currículo como experiência em tradução. Revista Práxis Educacional, 15(33), 141-163. https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/5280
Costa, H. C., Cunha, E. V. R., y Lopes, A. C. (2013). Da recontextualização à tradução: Investigando políticas de currículo. Currículo sem Fronteiras, 13(3), 392-410. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol13iss3articles/lopes-cunha-costa.pdf
Costa, H. C., y Lopes, A. C. (2022). O conhecimento como resposta curricular. Revista Brasileira de Educação, 27, 1-23. DOI: http://doi.org/10.1590/S1413-24782022270024
Cury, A. C. (2018). Por que 7 de outubro será o Dia das Crianças? Universal.org. https://www.universal.org/noticias/post/por-que-7-de-outubro-sera-o-dia-das-criancas/
Derrida, J. (2002). Torres de Babel. En J. Barreto (Trad.). Editora UFMG.
Duque Estrada, R., Da Rocha Vieira Gonçalves, S. y Gonçalves Severo, R. (2019). A Rede de Difusãodo Movimento Escola Sem Partido no Facebook e Instagram: conservadorismo e reacionarismo na conjuntura brasileira. Educação & Realidade, 44(3), e84073. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-623684073
Durões, G. (2024). André Valadão sobre vídeo em que orienta fiéis a não enviarem filhos à universidade: «Vale mais Deus do que a faculdade». O Globo.
Facchini, R. y Rodrigues, J. A. (2018). «Ideologia de gênero» e «afamólia» como sujeito de direitos: uma análise sobre o processo de aprovação do Plano Nacional de Educação (2013-2015). En A. C. Lopes, A. L. A. M. Oliveira y G. G. Oliveira (Orgs.), Os gêneros da escola e o (im)possível silenciamento da diferença no currículo. Editora da UFPE.
Fernando Ribeiro Guimarães Vinci, C (2023). A recepção do pensamento de Deleuze, Guattari e DeleuzeGuattari na pesquisa educacional brasileira: décadas iniciais. Acta Scientiarum, 45, e65423. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/65423>
Freud, S. (1996) [1914]. «Luto e melancolia». En J. Salomão (Coord de trad.), O caso Schreber, artigos sobre técnica e outros trabalhos (1911-1913). Imago, p. 163-171.
Gallo, S. (2017). Deleuze e a educação. 3.ra ed.; 2.da reimp. Autêntica Editora.
Garcia Neira, M. (2019). Contribuições foucaultianas para o debate curricular da educação física. Educação em Revista, 35, e198117. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698198177
Gomes de Lima, I., Boklis Golbspan, R. y Souza dos Santos, G. (2022). Mapeando o conservadorismo na política educacional brasileira. Educar em Revista, 38, e85338. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-0411.85338
Gualandi, A. (2007). Lyotard. En A. Skinner (Trad.). Estação Liberdade.
Lemos, G. A. R. (2014) O sujeito descentrado e a educação como estética. 171 f. [Tese Doutorado em Educação] Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. https://curriculo-uerj.pro.br/wp-content/uploads/o-sujeitodescentrado-e-a-educacao-como-estetica.pdf
Lopes, A. C. y Borges, V. (2017). Currículo, conhecimento e interpretação. Currículo ensino médio: tentativas de controle do outro. Educ. Soc., 39(43), 301-320. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302018184558
Lopes, A. C. y Costa, H. C. (2018). A contextualização do conhecimento no ensino médio: tentativas de controle do outro. Educ. Soc., 39(143). DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302018184558
Lopes, A. C., Cunha, E. y Costa, H. C. (2025). Como enfrentar o negacionismo e a crítica à educação em tempos de populismo de direita? Sociologias, 27, Dossiê teoria do discurso em debate: democracia e populismo. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-0337/e139936D
Lopes, A. C., Oliveira, A. L. A. M. y Oliveira, G. G (2018). A Teoria do Discurso na Pesquisa em Educação, 1.ra ed. Editora da UFPE.
Lopes, C. A. (2013). Teorias pós-críticas, política e currículo. Educação, Sociedade & Culturas, Porto, (39), 7-23. https://www.fpce.up.pt/ciie/sites/default/files/02.AliceLopes.pdf
Lopes, C. A. (2015). Por um currículo sem fundamentos. Linhas Críticas, 21(45), 445-466. https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/4581/4179
Lopes, C. A. (2019). Articulações de demandas educativas (im)possibilitadas pelo antagonismo ao – marxismo cultural-. Archivos Analíticos De Políticas Educativas / Education Policy Analysis Archives, 27, 109-129.
Lyotard, J. F. (1986). O pós-moderno. En R. Correa Barbosa (Trad). José Olympio.
Lyotard, J. F. (1993). O pós-moderno explicado às crianças. En T. Coelho (Trad.). Publicações Dom Quixote.
Macedo, E. (2013). A noção de crise e a legitimação de discursos curriculares. Currículo sem Fronteiras, 13(3), 436-450. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol13iss3articles/emacedo.pdf
Macedo, E. (2017). Mas a escola não tem que ensinar?: Conhecimento, reconhecimento e alteridade na teoria do currículo. Currículo sem Fronteiras, 17(3), 539-554. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol17iss3articles/macedo.pdf
Macedo, E. (2018). Os estudos curriculares e o problema do conhecimento. Uma entrevista com Elizabeth Macedo. Educação e Filosofia, 32(64), 157-184. https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/41476/25378
Macedo, E., & Ranniery, T. (2018). E depois do pós-estruturalismo?: Experimentações metodológicas na pesquisa em currículo e educação. Práxis Educativa, 13(3), 941-947. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v13i3.0017
Manduca, V., Reais, M. V. F., y Silva, E. S. (2019). Carismáticos, política e conservadorismo social. Religare, 16(1), 170-206. https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/42248
Mouffe, C. (2018). For a left populism. Verso.
Mulcahy, R. (2009). Prayers from Bobby [Película]. Lifetime Television.
Nascimento, E. (2010). O que é o belo? [Entrevista concedida a Patrícia Pereira]. Ciência & Vida, IV(46). https://evandonascimento.net.br/entrevistas/
Oliveira, G. G. (Org.). (2018). Os gêneros da escola e o (im)possível silenciamento da diferença no currículo. Ed. UFPE.
Paraíso, M. A. (2010). Diferença no currículo. Cadernos de Pesquisa, 40(140), 587-604. https://www.scielo.br/j/cp/a/MnrBfYmbrZ4zfVqD3C5qkYp/abstract/?lang=pt>
Paraíso, M. A. (2023). Currículo, Gênero e Heterotopias em Tempos De “Ideologia De Gênero”. En A. C. Lopes, A. C. Oliveira (Org.), T. Ranniery y E. Macedo, Derrida e a diferença: currículo como zona de tradução. Revista Imagens da Educação, 13(3), 26-46.
Pereira de Moura, F. (2016). «Escola sem partido»: Relações entre Estado, educação e religião e os impactos no ensino de história [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Pires, L. (2022). LíderCast 238 – Miguel Nagib [Podcast]. Café Brasil. https://portalcafebrasil.com.br/lidercast-238-miguel-nagib/
Ranniery, T., y Macedo, E. (2023). Derrida e a diferença: Currículo como zona de tradução. Revista Imagens da Educação, 13(3), 26-46. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/65632/751375156477
Sales, L. (2021). O ativismo católico: Bioética, direitos reprodutivos e gênero. Revista Estudos Feministas, 29(3), e71678. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n371678
Saraiva, K., y Veiga-Neto, A. (2011). Educar como arte de governar. Currículo sem Fronteiras, 11(1), 5-13. https://biblat.unam.mx/hevila/CurriculosemFronteiras/2011/vol11/no1/1.pdf
Scruton, R. (2015). Como ser um conservador. Record.
sem Fronteiras, 17(3), 555-573. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol17iss3articles/lopes-borges.pdf
Sepulveda, D., y Sepulveda, J. A. (2016). O pensamento conservador e sua relação com práticas discriminatórias na educação: A importância da laicidade. Revista Teias, 17(47). https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24767
Skliar, C. (2008). Derrida & Educação. Autêntica.
Souza, B. R. (2017, diciembre). O Perigo do Marxismo Cultural. Revista Cristão Erudito, 1. https://revistacrista.wordpress.com/2017/12/12/marxismo-cultural-edicao-dezembro/
Tadeu da Silva, T. (2001). Dr. Nietzsche, curriculistas, con aportes del profesor Deleuze: una mirada pos-estructuralista de la teoría del currículo. Pensamiento Educativo, 29, 15-36. https://pensamientoeducativo.uc.cl/index.php/pel/article/view/26119/20977
Tadeu da Silva, T. (2022). Mapeando a [complexa] produção teórica educacional - Entrevista com Tomaz Tadeu da Silva. (L. A. Gandin, J. M. Paraskeva y Á. M. Hypolito, Entrevistadores). Currículo sem Fronteiras, 2(1), 5-14. https://moodle.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=2686215&forceview=1
Valera, S. (2016). La Santa Biblia - Reina Valera 1865. CreateSpace Independent Publishing Platform.
Veiga-Neto, A. (2011). Foucault e a educação, 3.ra ed.. Autêntica Editora.