Estetización curricular en Brasil en acción contra el ultra conservadurismo

Contenido principal del artículo

Anderson Ignacio Oliveira
Alice Casimiro Lopes

Resumen

El artículo analiza la estetización del currículo en medio del auge del ultra conservadurismo. En Brasil, el ultra conservadurismo, fuertemente vinculado al cristianismo, se ha consolidado a lo largo del tiempo y, en las últimas décadas, se ha expresado a través de cadenas de equivalencia entre diferentes grupos cristianos en oposición al marxismo cultural y a la libertad sexual y de género. Representado por iniciativas como el movimiento "Escola Sem Partido" (Escuela Sin Partido), busca reforzar los valores cristianos en la educación y combatir agendas percibidas como amenazas a sus identidades. Sostenemos que estos movimientos pueden interpretarse como antagónicos a los movimientos curriculares brasileños que apuestan por las demandas de la diferencia. Aquí abordamos movimientos que desplazan fundamentos y discursos fijos en favor de una razón singular, inspirados en Deleuze, Derrida, Foucault y Lyotard. Con Lyotard, en particular, abordamos estos movimientos como una forma de estetización curricular. En este caso, la estetización consiste en estar presente en el acontecimiento, rompiendo con identidades fijas y abriendo espacio para la experimentación. Debido a su imprevisibilidad y su implicación con lo inapresentable, este movimiento contradice la lógica ultraconservadora y la estandarización curricular. Así, la estetización curricular resiste la estandarización al rechazar modelos identitarios cerrados. Este enfoque concibe el currículo como un acontecimiento, permitiendo singularidades; desafía la programación existencial tradicional y rechaza identidades fijas. En lugar de establecer un conocimiento universal, propone un juego abierto en el que la educación no se limite a la instrucción, sino que se convierta en una experiencia estética en constante transformación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Oliveira, A. I., & Lopes, A. C. . (2025). Estetización curricular en Brasil en acción contra el ultra conservadurismo. El Cardo, (21). https://doi.org/10.33255/18511562/2283
Sección
Espacio Abierto
Biografía del autor/a

Anderson Ignacio Oliveira, Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Educação de Macaé. Brazil

https://orcid.org/0009-0002-7788-6551

Alice Casimiro Lopes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Brazil

https://orcid.org/0000-0001-9943-9117

Citas

Bedinelli, T. (2016). O professor da minha filha comparou Che Guevara a São Francisco de Assis. El País, São Paulo. https://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/23/politica/1466654550_367696.htm

Beloni, C. (2022). Ideologia de Gênero x Igreja: «Não nos curvamos às mudanças da sociedade». Guiame. https://guiame.com.br/colunistas/cris-beloni/ideologia-de-genero-x-igreja-nao-nos-curvamos-mudancas-da-sociedade.html.

Biroli, F. y Parra Teixeira, R. (2022). Contra o gênero: a «ideologia de gênero» na Câmara dos Deputados brasileira. Revista Brasileira de Ciência Política, (38), 1-40. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-3352.2022.38.248884

Burity, J. y Witeze Junior, G. (2024). Teologia neoliberal: uma análise do «kit política» de Edições Vida Nova - pontos principais. REVER: Revista de Estudos da Religião, São Paulo, 24(1), 119-140. https://revistas.pucsp.br/index.php/rever/article/view/64066

Carimbão, G. (28 de maio de 2015) Deputados lançam Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana. Rádio Câmara. Entrevista concedida a Elisabel Ferriche e Lincoln Macário.Brasília.

Corazza, M. S. (2013). Artistagens, escrileitura e pós-currículo: Bate-papo com Sandra Corazza. Revista do Difere, 3(5), 1-11. https://drive.google.com/file/d/1YgZHDjWy_sNGajeDJDFAd4R_6J-77Tr8/view

Corazza, M. S. (2019). A educação no século XXI: Desafio da diferença pura. Ariús, 15(1), 9-16. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/250667/000758403.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Corazza, M. S. (2019). O direito à poética na aula: Sonhos de tinta. Revista Brasileira de Educação, 24, 1-15. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782019240040

Costa, H. C. y Cunha, E. V. R. (2019). Da expectativa de controle ao currículo como experiência em tradução. Revista Práxis Educacional, 15(33), 141-163. https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/5280

Costa, H. C., Cunha, E. V. R., y Lopes, A. C. (2013). Da recontextualização à tradução: Investigando políticas de currículo. Currículo sem Fronteiras, 13(3), 392-410. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol13iss3articles/lopes-cunha-costa.pdf

Costa, H. C., y Lopes, A. C. (2022). O conhecimento como resposta curricular. Revista Brasileira de Educação, 27, 1-23. DOI: http://doi.org/10.1590/S1413-24782022270024

Cury, A. C. (2018). Por que 7 de outubro será o Dia das Crianças? Universal.org. https://www.universal.org/noticias/post/por-que-7-de-outubro-sera-o-dia-das-criancas/

Derrida, J. (2002). Torres de Babel. En J. Barreto (Trad.). Editora UFMG.

Duque Estrada, R., Da Rocha Vieira Gonçalves, S. y Gonçalves Severo, R. (2019). A Rede de Difusãodo Movimento Escola Sem Partido no Facebook e Instagram: conservadorismo e reacionarismo na conjuntura brasileira. Educação & Realidade, 44(3), e84073. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-623684073

Durões, G. (2024). André Valadão sobre vídeo em que orienta fiéis a não enviarem filhos à universidade: «Vale mais Deus do que a faculdade». O Globo.

Facchini, R. y Rodrigues, J. A. (2018). «Ideologia de gênero» e «afamólia» como sujeito de direitos: uma análise sobre o processo de aprovação do Plano Nacional de Educação (2013-2015). En A. C. Lopes, A. L. A. M. Oliveira y G. G. Oliveira (Orgs.), Os gêneros da escola e o (im)possível silenciamento da diferença no currículo. Editora da UFPE.

Fernando Ribeiro Guimarães Vinci, C (2023). A recepção do pensamento de Deleuze, Guattari e DeleuzeGuattari na pesquisa educacional brasileira: décadas iniciais. Acta Scientiarum, 45, e65423. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/65423>

Freud, S. (1996) [1914]. «Luto e melancolia». En J. Salomão (Coord de trad.), O caso Schreber, artigos sobre técnica e outros trabalhos (1911-1913). Imago, p. 163-171.

Gallo, S. (2017). Deleuze e a educação. 3.ra ed.; 2.da reimp. Autêntica Editora.

Garcia Neira, M. (2019). Contribuições foucaultianas para o debate curricular da educação física. Educação em Revista, 35, e198117. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698198177

Gomes de Lima, I., Boklis Golbspan, R. y Souza dos Santos, G. (2022). Mapeando o conservadorismo na política educacional brasileira. Educar em Revista, 38, e85338. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-0411.85338

Gualandi, A. (2007). Lyotard. En A. Skinner (Trad.). Estação Liberdade.

Lemos, G. A. R. (2014) O sujeito descentrado e a educação como estética. 171 f. [Tese Doutorado em Educação] Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. https://curriculo-uerj.pro.br/wp-content/uploads/o-sujeitodescentrado-e-a-educacao-como-estetica.pdf

Lopes, A. C. y Borges, V. (2017). Currículo, conhecimento e interpretação. Currículo ensino médio: tentativas de controle do outro. Educ. Soc., 39(43), 301-320. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302018184558

Lopes, A. C. y Costa, H. C. (2018). A contextualização do conhecimento no ensino médio: tentativas de controle do outro. Educ. Soc., 39(143). DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302018184558

Lopes, A. C., Cunha, E. y Costa, H. C. (2025). Como enfrentar o negacionismo e a crítica à educação em tempos de populismo de direita? Sociologias, 27, Dossiê teoria do discurso em debate: democracia e populismo. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-0337/e139936D

Lopes, A. C., Oliveira, A. L. A. M. y Oliveira, G. G (2018). A Teoria do Discurso na Pesquisa em Educação, 1.ra ed. Editora da UFPE.

Lopes, C. A. (2013). Teorias pós-críticas, política e currículo. Educação, Sociedade & Culturas, Porto, (39), 7-23. https://www.fpce.up.pt/ciie/sites/default/files/02.AliceLopes.pdf

Lopes, C. A. (2015). Por um currículo sem fundamentos. Linhas Críticas, 21(45), 445-466. https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/4581/4179

Lopes, C. A. (2019). Articulações de demandas educativas (im)possibilitadas pelo antagonismo ao – marxismo cultural-. Archivos Analíticos De Políticas Educativas / Education Policy Analysis Archives, 27, 109-129.

Lyotard, J. F. (1986). O pós-moderno. En R. Correa Barbosa (Trad). José Olympio.

Lyotard, J. F. (1993). O pós-moderno explicado às crianças. En T. Coelho (Trad.). Publicações Dom Quixote.

Macedo, E. (2013). A noção de crise e a legitimação de discursos curriculares. Currículo sem Fronteiras, 13(3), 436-450. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol13iss3articles/emacedo.pdf

Macedo, E. (2017). Mas a escola não tem que ensinar?: Conhecimento, reconhecimento e alteridade na teoria do currículo. Currículo sem Fronteiras, 17(3), 539-554. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol17iss3articles/macedo.pdf

Macedo, E. (2018). Os estudos curriculares e o problema do conhecimento. Uma entrevista com Elizabeth Macedo. Educação e Filosofia, 32(64), 157-184. https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/41476/25378

Macedo, E., & Ranniery, T. (2018). E depois do pós-estruturalismo?: Experimentações metodológicas na pesquisa em currículo e educação. Práxis Educativa, 13(3), 941-947. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v13i3.0017

Manduca, V., Reais, M. V. F., y Silva, E. S. (2019). Carismáticos, política e conservadorismo social. Religare, 16(1), 170-206. https://periodicos.ufpb.br/index.php/religare/article/view/42248

Mouffe, C. (2018). For a left populism. Verso.

Mulcahy, R. (2009). Prayers from Bobby [Película]. Lifetime Television.

Nascimento, E. (2010). O que é o belo? [Entrevista concedida a Patrícia Pereira]. Ciência & Vida, IV(46). https://evandonascimento.net.br/entrevistas/

Oliveira, G. G. (Org.). (2018). Os gêneros da escola e o (im)possível silenciamento da diferença no currículo. Ed. UFPE.

Paraíso, M. A. (2010). Diferença no currículo. Cadernos de Pesquisa, 40(140), 587-604. https://www.scielo.br/j/cp/a/MnrBfYmbrZ4zfVqD3C5qkYp/abstract/?lang=pt>

Paraíso, M. A. (2023). Currículo, Gênero e Heterotopias em Tempos De “Ideologia De Gênero”. En A. C. Lopes, A. C. Oliveira (Org.), T. Ranniery y E. Macedo, Derrida e a diferença: currículo como zona de tradução. Revista Imagens da Educação, 13(3), 26-46.

Pereira de Moura, F. (2016). «Escola sem partido»: Relações entre Estado, educação e religião e os impactos no ensino de história [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pires, L. (2022). LíderCast 238 – Miguel Nagib [Podcast]. Café Brasil. https://portalcafebrasil.com.br/lidercast-238-miguel-nagib/

Ranniery, T., y Macedo, E. (2023). Derrida e a diferença: Currículo como zona de tradução. Revista Imagens da Educação, 13(3), 26-46. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/65632/751375156477

Sales, L. (2021). O ativismo católico: Bioética, direitos reprodutivos e gênero. Revista Estudos Feministas, 29(3), e71678. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n371678

Saraiva, K., y Veiga-Neto, A. (2011). Educar como arte de governar. Currículo sem Fronteiras, 11(1), 5-13. https://biblat.unam.mx/hevila/CurriculosemFronteiras/2011/vol11/no1/1.pdf

Scruton, R. (2015). Como ser um conservador. Record.

sem Fronteiras, 17(3), 555-573. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol17iss3articles/lopes-borges.pdf

Sepulveda, D., y Sepulveda, J. A. (2016). O pensamento conservador e sua relação com práticas discriminatórias na educação: A importância da laicidade. Revista Teias, 17(47). https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24767

Skliar, C. (2008). Derrida & Educação. Autêntica.

Souza, B. R. (2017, diciembre). O Perigo do Marxismo Cultural. Revista Cristão Erudito, 1. https://revistacrista.wordpress.com/2017/12/12/marxismo-cultural-edicao-dezembro/

Tadeu da Silva, T. (2001). Dr. Nietzsche, curriculistas, con aportes del profesor Deleuze: una mirada pos-estructuralista de la teoría del currículo. Pensamiento Educativo, 29, 15-36. https://pensamientoeducativo.uc.cl/index.php/pel/article/view/26119/20977

Tadeu da Silva, T. (2022). Mapeando a [complexa] produção teórica educacional - Entrevista com Tomaz Tadeu da Silva. (L. A. Gandin, J. M. Paraskeva y Á. M. Hypolito, Entrevistadores). Currículo sem Fronteiras, 2(1), 5-14. https://moodle.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=2686215&forceview=1

Valera, S. (2016). La Santa Biblia - Reina Valera 1865. CreateSpace Independent Publishing Platform.

Veiga-Neto, A. (2011). Foucault e a educação, 3.ra ed.. Autêntica Editora.